VOCÊ JÁ PENSOU NISSO?

Há tantas coisas que vivenciamos e não entendemos. Ou talvez nem pensamos. E dessas coisas, muitas poderiam ser melhores do que são, e só não são melhores porque nunca pensamos nelas, muito menos nos dispomos a "sentir", agimos - muitas vezes - sem pensar e sem entender o que acontece. Por isso convidamos você para pensar junto! Vamos trazer temas que fazem parte da vida, como saúde mental, cuidar de si e do outro, o que faz bem ao coração, pensamento, cotidiano, qualidade de vida, vida em família, sentimentos, terapia, viver melhor na cidade que temos, estar no mundo, auto-conhecimento, escolhas, fases da vida, o tempo, felicidade, inteligência e inteligências, contribuições das neurociência para a vida, dificuldade de aprendizagem, tristeza, bem-estar, relacionamento, fim de relacionamento, entre outros. Você está convidado a pensar, questionar, perguntar, dar opinião.

Sejam todos bem vindos à esse espaço!!!!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Quando a criança está pronta para a alfabetização?


O aprendizado é um processo bastante complexo e exige um conjunto de pré requisitos para que o indivíduo esteja preparado para assimilar e usar o que está lhe sendo ensinado. Ter prontidão para o aprendizado escolar significa estar apto e possuir habilidades para executar tarefas específicas.
O desenvolvimento e a evolução das funções específicas como: a linguagem oral, esquema corporal, percepção auditiva e visual, orientação espacial e temporal, lateralidade, análise e síntese, coordenação motora e a memória cinestésica são extremamente necessárias à preparação para a alfabetização, por serem elas as menos conhecidas e as quais mais frequentemente se relacionam com sérios problemas que envolvem os distúrbios de aprendizagem.
 A prontidão para aprender é a soma das características que facilitam ou retardam a aprendizagem. Alguns fatores característicos e importantes para esta são: a maturação, as experiências passadas e a motivação.
Quando a criança está pronta para a alfabetização (leitura e escrita) ela deve preencher certos requisitos, tais como:
  • Aquisição de fatos, conceitos e significados que servirão posteriormente para distinção entre os fatos reais e os imaginários.
  • Coordenação visomotora para a reprodução de figuras geométricas simples, recorte, colagem, desenho e modelagem de objetos e cópia de seu próprio nome, do colégio e data.
  • Coordenação auditivo-motora para exercícios caligráficos ritmados, executando as ordens contidas numa história.
  • Discriminação e memorização visual para reconhecer diferenças e semelhanças (no traçado, grandeza e posição, utilizando desenhos e objetos e nos esquemas visuais de frases e palavras).
  • Observação de gravuras isoladas ou como cenas de uma história.
  • Capacidade de ouvir com atenção.
  • Discriminação auditiva para reconhecer o som das palavras que rimam e completar com palavras adequadas.
  • Capacidade de pronúncia.
  • Capacidade de reprodução motora e gráfica de movimentos.
  • Maturidade emocional e social.
  • Fatores físicos de saúde.
É importante ressaltar que para iniciar a aprendizagem da leitura e da escrita, a criança precisa ter alcançado um certo nível de desenvolvimento global, ou seja, físico, intelectual, afetivo, social e das funções específicas. O treinamento de funções específicas intensifica-se no decorrer do curso de educação infantil, mas estas funções já foram iniciadas na criança desde o nascimento. É preciso que os pais dêem apoio e incentivo para que a criança veja na escola a alegria de descobrir um mundo novo.

No decorrer dos próximos textos darei dicas de como trabalhar as funções específicas para o desenvolvimento da linguagem (escrita e leitura) com exemplos.


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Escrito por: Said Samira P. de Souza
Fonoaudióloga Clínica
Contatos: (62) 3335-1239
                   (62) 3332-1765

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